Como já escrevi aqui antes, minha primeira viagem ao exterior foi em 2003 para o Canadá, Toronto. Fiquei lá por um mês para fazer um curso de intercâmbio.
Tudo era desafiador: viajar sozinho para um outro país, não dominar o idioma, frio de inverno canadense, além de que não conhecia ninguém lá. Embora estivesse super motivado e psicologicamente preparado, nunca se sabe o que te espera numa situação dessa. Como eu ia ficar em casa de família (homestay), tinha em mãos informações da família, endereço e telefone.
A escola tinha me oferecido, ainda no Brasil, a opções de ter alguém que me recebesse no aeroporto e me levasse de carro até a casa da família. Como a grana era curta, pensei em ir de ônibus mesmo.
Thank God, não precisei gastar todo meu inglês na imigração (diferente de outros colegas da escola que precisaram ir para o famoso quartinho pra responder as perguntas básicas). Bastou dizer ao oficial de imigração o motivo da minha estada no Canadá e apresentar a carta da escola com o endereço da família, além de dizer o tempo de permanência.
Legal, etapa vencida. Peguei minha mala e comecei a pensar onde pegaria o bendito ônibus 192. Nem precisou! Para minha surpresa, havia um russo enorme de igual simpatia, com um cartaz na mão com meu nome. Não acreditava. Caiu do céu. Fui de carro, com todo o conforto que um Lincoln pode oferecer. Nevava, e muito. Estava deslumbrado e tudo parecia um sonho.
A parte mais difícil foi quando chegamos no homestay, fui apresentado à família pelo motorista (que havia acabado de conhecer) e saber que alí seria meu "lar" por quatro semanas.
Pessoas diferentes, que eu nunca havia visto ou conversado antes e ainda falavam um inglês muito rápido. Perceberam que estava meio deslocado e se esforçavam em me deixar o mais à vontade possível. E valeu. Começamos a interagir e foi fácil. Até porque meu colega de quarto, um vietnamita que mora na Rússia, tinha acabado de chegar no dia anterior. Ou seja, todo mundo perdido.
Um detalhe importantíssimo: cheguei num sábado. E daí? Como assim? você deve estar se perguntando.
Continuo no próximo post. ;- )
***
Viram só os notões da Paula? Ela é modesta mas é fera! Claro que ela vai entrar no processo como "aplicante" principal. ;- )
Tudo era desafiador: viajar sozinho para um outro país, não dominar o idioma, frio de inverno canadense, além de que não conhecia ninguém lá. Embora estivesse super motivado e psicologicamente preparado, nunca se sabe o que te espera numa situação dessa. Como eu ia ficar em casa de família (homestay), tinha em mãos informações da família, endereço e telefone.
A escola tinha me oferecido, ainda no Brasil, a opções de ter alguém que me recebesse no aeroporto e me levasse de carro até a casa da família. Como a grana era curta, pensei em ir de ônibus mesmo.
Thank God, não precisei gastar todo meu inglês na imigração (diferente de outros colegas da escola que precisaram ir para o famoso quartinho pra responder as perguntas básicas). Bastou dizer ao oficial de imigração o motivo da minha estada no Canadá e apresentar a carta da escola com o endereço da família, além de dizer o tempo de permanência.
Legal, etapa vencida. Peguei minha mala e comecei a pensar onde pegaria o bendito ônibus 192. Nem precisou! Para minha surpresa, havia um russo enorme de igual simpatia, com um cartaz na mão com meu nome. Não acreditava. Caiu do céu. Fui de carro, com todo o conforto que um Lincoln pode oferecer. Nevava, e muito. Estava deslumbrado e tudo parecia um sonho.
A parte mais difícil foi quando chegamos no homestay, fui apresentado à família pelo motorista (que havia acabado de conhecer) e saber que alí seria meu "lar" por quatro semanas.
Pessoas diferentes, que eu nunca havia visto ou conversado antes e ainda falavam um inglês muito rápido. Perceberam que estava meio deslocado e se esforçavam em me deixar o mais à vontade possível. E valeu. Começamos a interagir e foi fácil. Até porque meu colega de quarto, um vietnamita que mora na Rússia, tinha acabado de chegar no dia anterior. Ou seja, todo mundo perdido.
Um detalhe importantíssimo: cheguei num sábado. E daí? Como assim? você deve estar se perguntando.
Continuo no próximo post. ;- )
Viram só os notões da Paula? Ela é modesta mas é fera! Claro que ela vai entrar no processo como "aplicante" principal. ;- )
Comentários
Estou adorando a história...aguardando cenas do próximo capítulo.
A Ana Paula foi muito bem mesmo!!!!!
Boa sorte para vcs!