Essa fase da reta final é bem angustiante, né? O que eu evitei fazer ao longo dos últimos oito meses estou fazendo agora: adiando planos a curto prazo.
No início do processo eu não queria fazer isso, adiar a vida por dez meses, esperando o tão sonhado visto do Consulado chegar. Achava um absurdo parar de sonhar, de fazer coisas, de comprar coisas, por causa desse plano, que na época era pra médio prazo. E se não desse certo? Íamos ter desperdiçado meses da nossa vida, apostando num sonho que não sabíamos se ia se concretizar ou não. Então terminantemente me negava a agir dessa forma.
Agora, teoricamente faltando dois ou três meses pra termos uma resposta final do Consulado, eu já penso diferente. Outro dia estávamos conversando sobre a nossa filha, que ainda não tem uma caminha legal. Abaixamos o estrado do berço dela, mas já está bem estreito pra ela. Ela tem dormido com a gente, então não é lá tão prioridade assim. Mas era uma coisa que eu gostaria de comprar pra ela. Agora, pra quê? Pra ela dormir na cama (ou não dormir nela, o que é mais provável) por quatro ou cinco meses apenas? E depois a gente ter que se desfazer da cama? Não. Deixa a baixinha dormindo na nossa cama, ou colocamos um colchão do lado da nossa cama, que é uma solução temporária que pode nos atender bem.
A mesma coisa o celular. O meu já é tão cacarecado, velhinho! O visor é monocromático, não tem toque polifônico, nem tem câmera digital! Eu queria muito um celular mais novinho, bem bacana, na moda (ô, futilidade! Mas eu gosto!) ;o) Mas, novamente, pra quê eu vou gastar 500, 700 reais (ou mais) pra comprar um telefone que vou usar por pouco tempo? O meu ainda funciona, dá pra falar, que é o essencial. Então deixa a grana lá, rendendo, pra gente levar pro Canadá.
Outra coisa: o meu emprego. Já estou na organização há cinco anos. Estou cansada. Tá um clima horrível. Tô louca pra sair de lá. Me dá uma agonia danada ir pro trabalho, dia após dia. Se eu pudesse, chutava o balde. Mas não... tô esperando saber o que vai ser da minha vida pra poder sair de lá. Se não estivéssemos nesse processo, eu já tinha procurado outra coisa, com certeza!
Enquanto isso, ficamos aqui, tamborilando os dedos em cima da mesa, esperando um sinal de fumaça que seja do Consulado... Em setembro estaremos de férias, vamos viajar o mês todo. Quem sabe na volta não tenhamos alguma novidade?
No início do processo eu não queria fazer isso, adiar a vida por dez meses, esperando o tão sonhado visto do Consulado chegar. Achava um absurdo parar de sonhar, de fazer coisas, de comprar coisas, por causa desse plano, que na época era pra médio prazo. E se não desse certo? Íamos ter desperdiçado meses da nossa vida, apostando num sonho que não sabíamos se ia se concretizar ou não. Então terminantemente me negava a agir dessa forma.
Agora, teoricamente faltando dois ou três meses pra termos uma resposta final do Consulado, eu já penso diferente. Outro dia estávamos conversando sobre a nossa filha, que ainda não tem uma caminha legal. Abaixamos o estrado do berço dela, mas já está bem estreito pra ela. Ela tem dormido com a gente, então não é lá tão prioridade assim. Mas era uma coisa que eu gostaria de comprar pra ela. Agora, pra quê? Pra ela dormir na cama (ou não dormir nela, o que é mais provável) por quatro ou cinco meses apenas? E depois a gente ter que se desfazer da cama? Não. Deixa a baixinha dormindo na nossa cama, ou colocamos um colchão do lado da nossa cama, que é uma solução temporária que pode nos atender bem.
A mesma coisa o celular. O meu já é tão cacarecado, velhinho! O visor é monocromático, não tem toque polifônico, nem tem câmera digital! Eu queria muito um celular mais novinho, bem bacana, na moda (ô, futilidade! Mas eu gosto!) ;o) Mas, novamente, pra quê eu vou gastar 500, 700 reais (ou mais) pra comprar um telefone que vou usar por pouco tempo? O meu ainda funciona, dá pra falar, que é o essencial. Então deixa a grana lá, rendendo, pra gente levar pro Canadá.
Outra coisa: o meu emprego. Já estou na organização há cinco anos. Estou cansada. Tá um clima horrível. Tô louca pra sair de lá. Me dá uma agonia danada ir pro trabalho, dia após dia. Se eu pudesse, chutava o balde. Mas não... tô esperando saber o que vai ser da minha vida pra poder sair de lá. Se não estivéssemos nesse processo, eu já tinha procurado outra coisa, com certeza!
Enquanto isso, ficamos aqui, tamborilando os dedos em cima da mesa, esperando um sinal de fumaça que seja do Consulado... Em setembro estaremos de férias, vamos viajar o mês todo. Quem sabe na volta não tenhamos alguma novidade?
Comentários
Mas na volta, com certeza terao uma surpresa boa!
Beijo e boa sorte
Gean
Nós aqui, estamos no começo da jornada ainda. Nesse mês de agosto, devemos receber a carta de abertura (skilled worker-federal) ainda. Tem muito chão pela frente.
Em relação às compras, adiamos tudo. Só vamos comprar quando estivermos lá.
Sucesso
Marcelo
é verdade queremos melhorar as coisas aqui mas para que??? vender depois??? a unica coisa que adquirimos foi uma camera digital pois aidna não tínhamos e queria poder tirar algumas belas fotos daqui antes de ir e da nossa chegada lá tb... sei que lá os preços são melhores, mas tirar fotos em maquina normal e leva-las seria um peso a mais...
Aguardem em breve tudo estará nso eixos...
Abraços
Abraços e que seja breve o restante de espera de vocês
Erasmo
Mas agora, com o visto na mão , acho que acertei. Fiz um bazar e vendi tudo que tinha em casa.
Falta só um mês para a viagem para Toronto e estamos vivendo como num acampamento cigano.
O negócio é manter o clima de aventura.
Boa Sorte e beijos
Estou torcendo por você! Quem sabe a gente não vai ser vizinho lá em Vancouver :-)
Eu e meu marido passamos pela mesma coisa que voces estao passando. Estou em Calgary faz duas semanas e o nosso processo(skilled worker/ moravamos no Rio) demorou 14 meses. E assim mesmo, demora ficamos muito ansiosos e nos privamos de tudo no Brasil.Nao desanima, pois, o processo e burocratico, mas, em breve voces vao estar com o passaporte na mao. Aproveita para melhorar o maximo o seu nivel de ingles,pois, isso vai ajudar muito e sem duvida faz toda a diferenca aqui. Vale a pena se privar das coisas no Brasil e chegar com mais dinheiro aqui.
Boa Sorte e bola pra frente.
Marcia
Ps:Sorry, sem acentos
www.lagrima.blogger.com.br
Nem me fale, eu queria comprar tanta coisa, mas pensava: - Se vamos para o Canadá, porque vamos gastar??
Não me arrependi nem um pouco, pois se já deu trabalho desfazer do que eu já tinha, imagina mais o que eu teria comprado a tôa, não é mesmo?
Doidice....
Bjos!