Uma das coisas que tenho notado ultimamente aqui é como os Vancouverites (como são chamados os habitantes da cidade) confiam. Simplesmente confiam.
Um exemplo? O Skytrain (metrô). Na entrada das estações há máquinas onde você compra o bilhete de embarque, mas você não precisa apresentar o bilhete em momento algum, ou sequer tem uma catraca. Eles têm a polícia do trânsito que inspeciona muito aleatoriamente os vagões. Eu mesma só tive que aprensentar meu bilhete uma única vez. Não sei se a taxa de caloteiros é alta. Eu diria que não. Eu fico só pensando se fosse assim no Brasil! Ha ha ha. So ia dar caloteiro! Não sei se por isso o preço da passagem é tão caro, de repente já está incluído a taxa dos caloteiros na passagem dos certinhos...
Outra coisa que eu ainda não estou acostumada é receber cheques pelo correio. Eu já tinha ouvido falar disso, que as pessoas mandam cheques pelo correio aqui na América do Norte. Tudo bem que o cheque é nominal, então acho que não tem como outra pessoa descontar ou trocar por dinheiro. Mas é tão estranho! Se fosse no Brasil, duvido que o cheque ia chegar no destinatário.
Quando a gente assinou a televisão a cabo em uma promoção, o cara da instalação pediu um cheque em branco e falou pra eu escrever "void" (nulo) no cheque. Eu estranhei, mas acabei dando o cheque pra ele. Depois fiquei encucada com aquilo. No cheque tem meu endereço, telefone e dados da conta bancária. Fiquei com receio que ele usasse os dados pra outros fins… Pensamento de brasileiro, né?
Essa coisa de dinheiro aqui é bem diferente do Brasil mesmo. Lá todo mundo é reservado com dados financeiros, endereço, telefone, e principalmente número do cartão de crédito, certo? Aqui não. Não precisa de sigilo nenhum! Voce passa o número do seu cartao pelo telefone numa boa, e as pessoas dão o número pra qualquer um, sem problemas. Ninguém imagina que vai ter um mal caráter que pode clonar o seu cartão e te dar um prejuízo danado. As pessoas confiam. Na semana passada o meu vice-diretor me pediu pra comprar sushi pra equipe dele (e isso é papo pra outra postagem!). Ele me deu o cartão de crédito dele e mandou eu assinar a notinha! Eu arregalei o olhão, claro. O pior é que a mulher do restaurante nem conferiu a assinatura! E não teve o menor problema.
Sinceramente, é tudo muito estranho! Não sei se vou me acostumar com esse excesso de confiança que todo mundo tem aqui. Isso é só pra mostrar um pouquinho das diferenças culturais que estamos enfrentando.
Um exemplo? O Skytrain (metrô). Na entrada das estações há máquinas onde você compra o bilhete de embarque, mas você não precisa apresentar o bilhete em momento algum, ou sequer tem uma catraca. Eles têm a polícia do trânsito que inspeciona muito aleatoriamente os vagões. Eu mesma só tive que aprensentar meu bilhete uma única vez. Não sei se a taxa de caloteiros é alta. Eu diria que não. Eu fico só pensando se fosse assim no Brasil! Ha ha ha. So ia dar caloteiro! Não sei se por isso o preço da passagem é tão caro, de repente já está incluído a taxa dos caloteiros na passagem dos certinhos...
Outra coisa que eu ainda não estou acostumada é receber cheques pelo correio. Eu já tinha ouvido falar disso, que as pessoas mandam cheques pelo correio aqui na América do Norte. Tudo bem que o cheque é nominal, então acho que não tem como outra pessoa descontar ou trocar por dinheiro. Mas é tão estranho! Se fosse no Brasil, duvido que o cheque ia chegar no destinatário.
Quando a gente assinou a televisão a cabo em uma promoção, o cara da instalação pediu um cheque em branco e falou pra eu escrever "void" (nulo) no cheque. Eu estranhei, mas acabei dando o cheque pra ele. Depois fiquei encucada com aquilo. No cheque tem meu endereço, telefone e dados da conta bancária. Fiquei com receio que ele usasse os dados pra outros fins… Pensamento de brasileiro, né?
Essa coisa de dinheiro aqui é bem diferente do Brasil mesmo. Lá todo mundo é reservado com dados financeiros, endereço, telefone, e principalmente número do cartão de crédito, certo? Aqui não. Não precisa de sigilo nenhum! Voce passa o número do seu cartao pelo telefone numa boa, e as pessoas dão o número pra qualquer um, sem problemas. Ninguém imagina que vai ter um mal caráter que pode clonar o seu cartão e te dar um prejuízo danado. As pessoas confiam. Na semana passada o meu vice-diretor me pediu pra comprar sushi pra equipe dele (e isso é papo pra outra postagem!). Ele me deu o cartão de crédito dele e mandou eu assinar a notinha! Eu arregalei o olhão, claro. O pior é que a mulher do restaurante nem conferiu a assinatura! E não teve o menor problema.
Sinceramente, é tudo muito estranho! Não sei se vou me acostumar com esse excesso de confiança que todo mundo tem aqui. Isso é só pra mostrar um pouquinho das diferenças culturais que estamos enfrentando.
Comentários
Quem sabe um dia chegamos nesse ponto? Eu confio... rsrsrsrs
Beijos!
Agora no verão você vai ver que o povo deixa os carros abertos nos estacionamentos, com os vidros ABERTOS para refrescar! E o pior, vocÊ olha dentro e está cheio de coisas pessoais dentro do carro! E ninguém toca! Repara nisso!
Bjs
Eva
Estou indo para Toronto no dia 21 e tomara que lá as coisas sejam assim também.
Achei esse post surreal. Quero viver isso tb.
Bjs.
Existe sim muitas diferencas culturais, mas esta do cheque eu fiquei chocada de vcs compararem, pque nao sei de que Brasil vcs vieram, mas estou aqui ha 5 anos e morava em Brasilia e SEMPRE trabalhei com cheques via correio na maior tranquilidade.
Sempre usei a internet e dei meu cartao de credito tbem e ate por telefones para atendentes da revista VEJA qdo queria comprar algo pela promocao deles.
Mas concordo sobre o Skytrain.Ja vi muitas batidas e sempre com 1 ou 2 turistas andando sem ticket.
Mas os canadenses sabem que a multa nao eh pequena e o record deles fica prejudicado com esta pequena infracao.
A tranquilidade e devida a ser ainda um pais vazio. canada so tem 33 milhoes de habitantes , enquanto Brasil ja passou dos 177 milhoes. Qta diferenca!
abracos. paula ferreira (futura vizinha)